terça-feira, 2 de novembro de 2010
Madrugada.
Me deixe seguir
Por mais incerto que seja o caminho
Sei que não estou sozinho
Me deixe esvair, gritar e sorrir
Pra mostrar o que sou
E o que a liberdade me proporciona
Me deixe sair
E pensar, refletir, conhecer
O que tenho em mim se não amor?
E ele, mesmo que não seja tudo, me toma
Eu quero fugir
E pisar por areais incertas na praia deserta
Lembrando teu nome no barulho da maré
Cheia vazia, sequência... agonia! ... Rotineiro
Ah meu bem, vivemos no além
Nos abraçamos em outrém
Somos loucos e vivemos do bem.
Apenas me ame! E me faça feliz...
[Eu amo a madrugada do mesmo modo que amo escrever. Que as insônias sejam cada vez mais produtivas.. Ah como eu queria que todos os dias fossem assim. Escreveria e depois iria dormir. Mais leve, tenho certeza. Existe tanto em mim... E mesmo que não consiga sair, eu me sinto como se não conseguisse dormir. Hoje deitarei em Paz. Consegui por para fora. Um viva ao amor.]
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